Juro alto é principal causa de inadimplência entre empresas baianas
Ao menos 312 mil empresas baianas estão no vermelho. Esse cenário fez com que a Bahia assumisse, neste ano, a 6ª posição no ranking de estados mais inadimplentes do Brasil, conforme dados do
Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, divulgado em janeiro de 2024.O Brasil atingiu a marca de 6,7 milhões de CNPJs inadimplentes, e isso, segundo o economista Guilherme Dietze, é resultado de taxas de juros elevadíssimas do pós pandemia, que apesar de caírem, ainda continuam exorbitantes para as empresas.
Microempresas (MPEs) são as mais afetadas. Só em janeiro de 2024, foram 298 mil MPEs inadimplentes no estado baiano. Apesar de representarem 9 em cada 10 empresas na Bahia, segundo Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas ainda são as que mais fecham as portas.
Apesar do cenário econômico ainda estar em condições desfavoráveis para as empresas, Dietze aponta que os programas de renegociação são ótimas ferramentas para folgar um pouco o empresário baiano.
O consultor em planejamento financeiro Alessandro Schlomer também aponta que ter um controle sobre o fluxo de caixa – tudo que entra e sai da empresa – através de ferramentas automatizadas, pode agilizar o processo final e dar informações completas sobre o faturamento da empresa.
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